Descontrole Remoto

Hoje venho lhes falar de estrelas, arco-íris e da poesia da ciência pelos olhos de Marcelo Gleise.

A poesia da ciência

Hoje não olhamos para os céus com a mesma reverência que outrora. E isso é uma pena!
Ao nos distanciarmos dos céus, nos distanciamos de nossas origens e, por conseqüência, de nós mesmos. Esquecemos que viemos todos das estrelas, literalmente. Esquecemos que todos os elementos químicos que compõem nossos corpos, nosso planeta e tudo à nossa volta originaram-se em estrelas que desapareceram há bilhões de anos, espalhando seus restos mortais -a matéria que existe no Sistema Solar, do carbono ao urânio- como se semeassem um jardim.

Esquecemos que a vida só é possível porque o Sol supre a energia que a alimenta. Sabemos hoje que nossa matéria veio de estrelas vizinhas já extintas e que a energia que a anima vem de outra, o Sol. Existimos por causa disso, por causa dessa ligação entre a matéria e os céus.

Algumas pessoas acham que entender os céus, explicá-los através da ciência, é tirar sua mágica. Esse tipo de critica não é novidade: os poetas românticos do século 19, por exemplo, achavam que ao explicar um arco-íris como sendo resultado da difração da luz solar por gotas geladas d'água em suspensão na atmosfera, sua beleza ia embora, difratada pela razão. Mas será? Imagine essas gotas geladas, pequenos prismas cristalinos flutuando pelo céu, incontáveis diamantes recebendo a luz do Sol, separando-a em suas freqüências visíveis, trabalhando juntos para criar um fenômeno de incrível beleza. Será que o arco-íris ficou mais feio? Eu diria que ficou mais bonito. Ao entendê-lo, nos aproximamos dele. Sua beleza nos inspira a entender ainda mais. E, quanto mais entendemos, mais bonitas as coisas ficam. Essa é a poesia da ciência.

Texto por Marcelo Gleiser

Cada dia que passa sinto mais ódio, mais vontade de gritar...
De minha garganta escapa gemidos tristes de palhaço em corda bamba.
Por vezes a sorrir e chorar!
Alegrando para não desperdiçar vida...
O palhaço que aqui habita é fruto do impeto da sabotagem.
De se esconder as magoas, declarar vida quando se espera nada.
O silêncio pratico de vizinhos me toca campainhas mudas,
se acordo com gritos pelo caminho sem voz me pergunto por nós.
E respondo, sempre a sós!

V "a" Brabuleta

Ela não para de pensar,
De crer que tudo a sua volta
Há de escorrer e passar...

Ela caminha dia e noite
Procurando algumas peças de reposição,
Com admiração repoe seu bom senso,
Por tantos contra tempos
A menina procura saídas,
Descaminhos por vicio de viceras.

Ela é quase como o vento,
Passa, esvoaça,
Passa e bagunça
Teus cabelos.

O que ninguem sabe
É que a menina assim como o vento
Leva consigo todos os sintomas do tempo.

Vento dificil essa menina,
Dificil de se ver, 
Vento muito fácil de se sentir.
De se perceber!!
 
V the Brabuleta

Se compararmos nossas vidas a uma viagem de trem???

Uma comparação extremamente interessante, quando bem interpretada...

Nossa vida é como viagem de trem, cheia de embarques e desembarques, de pequenos acidentes pelo caminho, de surpresas agradáveis com alguns embarques e de tristezas com os desembarques...

Muitas pessoas tomam esse trem a passeio, outras fazem a viagem experimentando somente tristezas.

E no trem há, também, outras que passam de vagão em vagão, prontas para ajudar quem precisa.

Muitos descem e deixam saudades eternas, outros viajam no trem de tal forma que, quando desocupam seus assentos, ninguém sequer percebe.

Curioso é considerar que alguns passageiros que nos são tão caros acomodam-se em vagões diferentes do nosso.

Isso nos obriga a fazer essa viagem separados deles. Mas isso não nos impede de, com grande dificuldade, atravessarmos nosso vagão e chegarmos até eles. O difícil é aceitarmos que não podemos sentar ao seu lado, pois outra pessoa estará ocupando esse lugar. ..."mesmo assim temos que prosseguir a viagem".

Essa viagem é assim: cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperas, embarques e desembarques.
Sabemos que esse trem jamais volta.

O grande mistério é que não sabemos em qual parada desceremos.

Texto adaptado.

...Fágna Carvalho!!!

É difícil fazer comentários sobre algo que não se sabe ou entende-se ao certo.

Porque nos prendemos tanto a sentimentos tão pouco correspondidos??? O que parece é que nossa felicidade depende do querer "sentir" da outra pessoa... O que parece é que todos os nosso "outros problemas" não tem a menor importância até que a pessoa "resolva" aquele que se torna o principal... CORRESPONDER AOS NOSSOS SENTIMENTOS.

Talvez a pessoa não corresponda. Talvez ela nem acredite em você. Mesmo você dizendo a verdade. E ai???

Gostar de alguém nos deixa totalmente condicionados a aquela pessoa. Mas é assim mesmo que deveríamos nos sentir???

Um grande, imenso gênio disse que:

"Com o tempo você aprende que amar não significa apoiar-se e que companhia nem sempre significa segurança.

Começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas.

Aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam...

Descobre que só porque alguém não te ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama com tudo que pode".


Fágna Carvalho!!!

Que pra boi não conta nada. E sim, um outro olhar pra historinha pro boi dormir.


Ao meu ver o sono as vezes é pilantra,
Ele sim gosta de drama.
Quer atras de si a insônia e a cama.
E quando o cansaço surge em cena,
Ele esquece de tudo, até mesmo a noite serena.
Cai de cabeça e não tem quem o impeça.
Mas depois de um tempo ele muda de idéia,
Quer novamente a cama, a insônia, e muita platéia.
Pra depois de seu show contar quantos o saudou.
Esquecendo que a cama e a insônia, mesmo em conflito, nunca o abandonou.
E assim é até hoje, o sono troca a insônia pelo cansaço,
E a cama ele faz de palhaço.

(Como se o boi entendesse quando se conta uma história! Afinal, nem as vacas mais letradas entendem!! Ah, a carapuça serviu?! Que bom para você! hohohoho ).

Era uma vez o sono, ele amava muito sua cama.
Mas a carne era fraca e um dia a insonia o seduziu.
A cama que não gostava de drama, pegou os dois juntos e não hesitou.
Logo lhe abandonou.!
O sono teve de ficar dias e dias com seu amigo acordado afogando as magoas, mas que pecado.
Uma história tragica até o dia em que seu amigo cansaço lhe deu um grande conselho

Vá dormir sono e faça as pases com a cama, pq ela te ama!

The End.

Opa!. A insonia foi trabalhar em outra novela, ela nao saiu perdendo não. Ela era muito esperta, tipo uma Paola Bracho!!